quarta-feira, 15 de maio de 2013


Quando a essência de uma pessoa reconhece a afinidade (ou desafinidade) na essência de outra.
O reconhecimento da essência começa com uma paixão, um amor, uma amizade, uma atração, e até com sentimentos ruins.
Esses sentimentos vão se transformando, já que são inerentes à matéria, ao corpo e estão submetidos a esse tempo e a esse espaço.
E as essências vão caminhando, se encontram em qualquer lugar, entre uma vida e outra, e têm como estopim para se reconhecerem esse eterno começo, fim, recomeço e fim de sentimentos.
O dia e a noite, as fases da lua, a vida e a morte..
E cada uma terá seu próprio caminho de evolução.
O divino talvez seja caminhar com o outro, diante de todas essas transformações de sentimentos, desse começo e fim e de todas as formas que a matéria pode ser.


reconheço os que caminham comigo. alguns só consegui caminhar junto agora. outros já vêm de antes. tem os que encontrei pra reforçar o laço com o desapego. tem aqueles que ainda tenho dificuldade. e os que ainda irão aparecer...

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Num átimo


Depois de um dia comum e sob efeito de nada, de repente chega uma resposta a uma questão interna muito antiga..
A resposta vem no meio das luzes da cidade, no meio do asfalto, no meio de todas as pessoas ocupadas, na correria de um caminho, no meio do caos.
Um sussurro no ouvido, como alguém que conta um segredo.
Uma luz, uma epifania, é como se a consciência se encontrasse com a alma, num átimo, depois de milhares de anos-luz viajando, procurando.
O conforto perturbador.
Uma estrela explode
Um big bang acontece
A partir disso tudo se recria, se transforma, se movimenta
O despertar de uma manhã linda.

Algumas pessoas nascem se conhecendo mais do que as outras. Sorte delas.
Eu continuo viajando, admirando a paisagem.